Olho de Peixe (Verruga Plantar): Causas, Sintomas e Tratamentos Eficazes

Olho de Peixe: Entenda as Causas, Sintomas e as Melhores Soluções Dermatológicas

O olho de peixe, também chamado de verruga plantar, é uma condição comum. Mas isso não significa que não seja incômoda. Essa verruga geralmente aparece na sola dos pés. Apesar do nome estranho, estamos falando de uma infecção viral causada pelo HPV (Papilomavírus Humano). Essa infecção pode causar dor ao caminhar. Ela pode afetar sua rotina e até parecer calos normais.

 

1. O que é o olho de peixe?

O termo vem da aparência da lesão. Ela é uma protuberância arredondada e dura. Muitas vezes, tem pequenos pontos escuros no centro, que lembram os olhos de um peixe. Ela geralmente cresce dentro da pele. Isso acontece por causa da pressão do corpo sobre o pé. Isso dificulta o diagnóstico a olho nu.

É uma infecção causada por tipos do HPV, como 1, 4 e 63. Ela se desenvolve quando o vírus entra por pequenas fissuras na pele.

2. Relevância clínica e diferenciação

Embora benigna, a verruga plantar pode:

  • Gerar dor intensa ao caminhar
  • Ser confundida com calos comuns ou outras lesões
  • Em casos raros e em imunossuprimidos, evoluir com risco maior e exigir atenção redobrada.

A diferenciação é feita por dermatologistas e podólogos. Eles observam sinais específicos, como pontos pretos (vasos trombosados). Também analisam a resposta à pressão.

3. O que causa e quem corre maior risco?

O HPV necessita de uma porta de entrada, como microtraumas e áreas de atrito na pele dos pés. Por isso, ambientes como vestiários, piscinas e chuveiros públicos são locais comuns de contágio.

Alguns fatores aumentam o risco:

  • Uso de calçados inadequados ou apertados
  • Imunidade baixa (ex: HIV, quimioterapia, diabetes descontrolado)
  • Hábitos como andar descalço em locais contaminados.

4. Sintomas que não devem ser ignorados

:

  • Protuberância endurecida com pontos escuros
  • Dor intensa ou sensação de “pisar em um grão de areia”
  • Crescimento ou aparecimento de múltiplas lesões
    Casos raros podem apresentar vermelhidão intensa, inchaço ou indicar mutação viral, principalmente em imunossuprimidos.

5. Diagnóstico: como confirmar

O diagnóstico é clínico, considerando os sinais e histórico do paciente. Se necessário, pode-se realizar raspagem da camada superficial e observação microscópica usando cureta ou bisturi. Diferenciá-la de outras lesões como calos ou até câncer é crucial.

6. Tratamentos eficazes (e como funcionam)

Vejamos os principais métodos:

a) Ácido salicílico (tópico)

Exfolia a pele em camadas, removendo a verruga gradualmente. Remodela o tecido e estimula a imunidade local. Pode ser feito em casa ou em consultório. Dura semanas a meses.

b) Crioterapia (congelamento com nitrogênio líquido)

Destrói células infectadas através do congelamento. Efeitos incluem dor, bolhas e alterações na cor da pele, especialmente em peles mais escuras.

c) Curetagem (raspagem)

Remoção mecânica da verruga com cureta, muitas vezes combinada com ácidos para minimizar recidivas.

d) Laser, cirurgia e cauterização

Opções com maior risco de cicatriz ou recidiva, utilizadas quando outros métodos falharam.

e) Injeções (Bleomicina)

Indicado para casos persistentes. Aplicado intralesional, pode trazer efeitos adversos; contraindicado em gestantes, crianças ou pessoas com imunidade baixa.

f) Cantaridina (vesicante)

Aplica-se no consultório; gera uma bolha subjacente para eliminar a verruga.

7. Métodos caseiros: funcionam mesmo?

Existem alternativas caseiras com alguma base empírica:

  • Fita adesiva: causa irritação controlada para ativar resposta imunológica local.
  • Vinagre de maçã: ação esfoliante devido aos ácidos naturais. Uso com cautela, sob pele intacta.
  • Óleo de tea tree: propriedades antivirais, normalmente diluído e aplicado com cuidado.

Esses métodos não substituem a avaliação médica, especialmente em casos crônicos ou dolorosos.

8. Tempo de cura e possibilidade de recorrência

Sem tratamento, a verruga pode levar até dois anos para desaparecer espontaneamente, sobretudo em crianças. Com tratamento adequado, a cura ocorre mais rapidamente, embora a recidiva seja possível se o vírus ainda estiver ativo.

9. Prevenção é o melhor caminho

  • Use calçados em áreas públicas, como academias, vestiários e piscinas
  • Evite compartilhar meias, chinelos e toalhas
  • Higienize regularmente equipamentos compartilhados
  • Mantenha os pés hidratados e sem rachaduras
  • Lave as mãos após contato com a lesão
  • A vacina contra HPV mostra efeitos cruzados positivos em alguns casos, embora não seja indicada especificamente para verrugas plantares.

10. Quando buscar ajuda médica?

Procure um dermatologista se:

  • A verruga causa dor intensa ou persiste
  • Há suspeita de câncer de pele ou lesão atípica
  • Você tem imunodeficiência, diabetes ou outras condições de risco
  • Métodos caseiros não funcionaram após várias semanas.

Diagnóstico adequado e tratamento profissional garantem eficácia, segurança e menor risco de recidiva.

O olho de peixe (verruga plantar) é uma condição comum. Nem sempre é grave, mas precisa de atenção. Isso ajuda a evitar desconforto, propagação e possíveis complicações. Com o diagnóstico certo, tratamento eficaz e medidas preventivas, é possível eliminá-la com segurança. Assim, você preserva a saúde dos seus pés.

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