A curetagem uterina é um procedimento cirúrgico realizado para remover tecido do revestimento interno do útero, chamado de endométrio. Esse procedimento é frequentemente realizado em situações específicas, como parte do tratamento para certas condições ginecológicas ou para diagnóstico em casos de sangramento anormal, aborto espontâneo ou outras questões relacionadas ao útero. Existem dois tipos principais de curetagem uterina: curetagem por aspiração (ou aspiração a vácuo) e curetagem por raspagem.

1. Curetagem por Aspiração (Aspiração a Vácuo):

   • Nesse procedimento, um instrumento chamado cureta é conectado a um dispositivo de vácuo.
   • O médico insere suavemente a cureta no útero e utiliza o vácuo para aspirar e remover o tecido do endométrio.
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2. Curetagem por Raspagem:

   • Na curetagem por raspagem, a cureta é utilizada para raspar ou coletar amostras de tecido do revestimento uterino.
   • Esse procedimento é frequentemente realizado de forma mais delicada e é comum em casos de aborto espontâneo ou para a remoção de tecido restante após o parto.

A curetagem uterina pode ser realizada por diversas razões, incluindo:

• Aborto espontâneo: Quando há uma interrupção espontânea da gravidez e há necessidade de remover tecido fetal ou placentário.
• Sangramento anormal: Quando há sangramento uterino anormal e é necessário remover tecido para diagnóstico ou tratamento.
• Após o parto: Em casos nos quais há retenção de tecido uterino após o parto.
• Para diagnóstico: Em casos de suspeita de câncer uterino ou outras condições uterinas.

A curetagem uterina é geralmente um procedimento ambulatorial realizado sob anestesia geral ou local, dependendo do caso. É importante discutir com o médico as razões para a realização do procedimento, os possíveis riscos e os cuidados pós-operatórios.