Não é muito tarde para proteger a pele do sol, e mesmo reverter os danos causados pela exposição ao sol que já foram feitos. Atualmente sabemos sobre o impacto do excesso de exposição solar na pele, como aparecimento de rugas, manchas, e potencialmente o câncer de pele. Sempre é tempo para iniciarmos os cuidados com a pele.
Proteção solar depois dos 50
A noção predominante costumava ser que as pessoas recebiam a maioria da exposição de luz ultravioleta antes dos 20 anos de idade. Foi presumido que a luz de exposição na vida adulta não contava. Mas isso não é verdade. Ainda precisa se proteger contra os raios danosos do sol nos 50, 60 ou mais idade.
A melhor defesa em qualquer idade é um protetor solar de amplo espectro UVA/UVB, com um FPS de ao menos 30, que vai bloquear a maior parte dos raios responsáveis por queimadura solar, envelhecimento, e câncer de pele.
Especialistas dizem, que é necessário espalhar protetor solar suficiente para atingir toda pele exposta. Mesmo se cobriu a pele com protetor solar, é melhor protegê-la do sol com outras barreiras também, como usar roupas feitas de tecidos com FPS alta. E usar um chapéu para manter o sol longe do pescoço, orelhas, testa, e bochechas.
Revertendo sinais dos danos do sol
Se anos de exposição solar já visivelmente envelheceram a pele, vários tratamentos com dermatologista podem ser realizados, para combater rugas, manchas, e outros sinais de foto envelhecimento. Ele é o profissional indicado para fazer uma avaliação da pele, e sugerir o melhor produto e tratamento para ser feito.
Danos do sol – Cremes antiidade
Uma variedade de cremes antiidade, prometem reverter os sinais de dano solar, mas apenas alguns realmente funcionam. Um dos ingredientes mais estudados nestes produtos é um grupo de derivados de vitamina A, conhecido como retinóides.
Em estudos, retinóides de prescrição, mostraram uma capacidade para reverter um pouco dos sinais de envelhecimento da pele, embora possam por vezes deixar a pele sensível, vermelha e irritada. Outros ingredientes como antioxidantes e vitamina C, também podem ajudar, sendo aplicados na pele na rotina diária.
Danos do sol – Reestruturação a laser
Como uma boa opção, algumas mulheres recorrem à reestruturação a laser, que usa um intenso feixe de luz para tentar reparar os danos relacionados com a exposição solar. No passado, tratamentos de laser removiam a camada exterior inteira da pele.
Atualmente, novos e modernos aparelhos, são mais eficientes e seguros. O laser também estimula a formação de colágeno, a proteína que oferece elasticidade para pele, e remove as lesões pré-cancerosas, antes que possam se transformar em câncer.
Este procedimento mais novo chamado de reestruturação fracionária, está ganhando popularidade, porque funciona sem agredir tanto a pele. A reestruturação fracionária, trata apenas áreas pequenas da pele de uma vez, exigindo repetir as sessões, com um tempo de recuperação muito mais rápido.
Peeling químico
Este procedimento utiliza substâncias químicas, para retirar a pele danificada pelo sol. O dermatologista vai fazer a opção, dependendo da necessidade de cada paciente, de qual produto vai utilizar, quantidade de aplicações que deverá fazer e intervalos entre elas.
Pode ser feito um tratamento com um peeling mais superficial, deixando a pele bem, promovendo várias mudanças enzimáticas, ou peelings químicos mais profundos, usando ácidos que vão remover todo o caminho até as camadas mais profundas da pele. Ou mesmo substâncias clareadoras, potencializadas nos chamados peelings combinados.
Estes peelings também podem ser combinados com técnicas de microagulhamento, dependendo da necessidade da pele de cada paciente.
Outras técnicas
Além de cremes, lasers, microagulhamento e peeling, outras técnicas podem ajudar a melhorar a pele danificada. Aplicações injetáveis com Bioestimuladores, preenchimentos faciais com ácido hialurônico e toxina botulínica, são opções de tratamentos complementares que podem ser associados. Neste caso´, vamos ter uma harmonização facial, tratando a flacidez e áreas que necessitam de sustentação ou mesmo de suavização de sulcos que se formaram ao longo do tempo.
Porém, sempre lembrar que o dermatologista é quem vai orientar para cada paciente a necessidade do tratamento, ou combinação de técnicas.
Verificação da pele
Ter a pele danificada pelo sol afeta mais do que apenas a aparência. Também significa que está com risco maior para desenvolver câncer de pele. É muito importante também, examinar a pele por quaisquer mudanças, uma vez por mês na frente do espelho. Este auto- exame vai ajudar a verificar se existem lesões novas que não existiam anteriormente, ou mesmo, as irregularidades que deseja tratar com o dermatologista.
Procurar por quaisquer verrugas ou pintas que sejam assimétricas, que têm uma borda irregular, mudaram de cor ou contêm mais do que uma cor, são maiores do que um quarto de polegada em diâmetro, são levantadas ou têm uma superfície desigual. Neste caso deverá visitar o dermatologista.
Se tiver um histórico familiar ou pessoal de câncer de pele, visitar o médico ao menos uma vez por ano, para realizar um exame mais completo.
Fonte: Harvard
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