Diabetes

O Diabetes é um distúrbio no metabolismo da glicose do organismo, no qual a glicose presente no sangue passa à urina sem ser usada como um nutriente pelo corpo.

Existem, porém, diferenças nas causas e na gravidade deste distúrbio. Por isso, costuma-se falar em diferentes tipos de Diabetes. Os dois tipos mais comuns são chamados de Diabetes Tipo 1 e de Diabetes Tipo 2. A distinção entre um e outro, nem sempre é fácil.


Imagem Diabetes


O Diabetes Tipo 1, também é chamado de diabetes insulino-dependente porque os portadores deste tipo de Diabetes dependem de tratamento insulínico para sobreviverem. Este tipo de Diabetes quase sempre afeta indivíduos jovens.

O Diabetes Tipo 2 ou não insulino-dependente geralmente afeta indivíduos mais velhos. O Diabetes Tipo 2 pode não requerer um tratamento insulínico em seus estágios iniciais, mas a insulina poderá ser a melhor escolha quando, simplesmente, outros tipos de tratamento tornarem-se, gradualmente, inadequados.

O que é o Diabetes?

Um dos mais importantes processos metabólicos do organismo é a conversão de alimentos em energia e calor dentro do corpo. Os alimentos são constituídos de três nutrientes principais:

  • Carboidratos – (digestão) – Glicose (açúcar no sangue);
  • Proteínas – (digestão) – Aminoácidos;
  • Gorduras – (digestão) – Ácidos Graxos.

Podemos retirar energia de qualquer uma das três categorias, mas os carboidratos são especialmente importantes porque são rapidamente convertidos em glicose quando precisamos de energia. Entre as refeições, o fígado libera a glicose estocada para a corrente sangüínea. Assim, mantém normais os níveis de glicose no sangue.

Para ajudar a penetração do suprimento de açúcar em cada célula do corpo, o pâncreas envia insulina para a corrente sangüínea, fazendo com que o hormônio chegue aos receptores de insulina na superfície destas células. Só quando a insulina se liga à superfície das células é que estas podem absorver a glicose da corrente sangüínea. Quando o nível de glicemia (açúcar no sangue) aumenta após uma refeição, a quantidade de insulina(chamada de insulina da hora da refeição) também aumenta para que este excesso de glicose possa ser rapidamente absorvido pelas células. O fígado pára de secretar glicose e passa a estocar glicose do sangue para usá-la posteriormente. Quando a insulina termina seu trabalho, ela se degrada. O corpo, assim, tem que renovar constantemente seu estoque de insulina.

Diabetes Tipo 1

No Diabetes Tipo 1, ou insulino-dependente, as células do pâncreas que normalmente produzem insulina foram destruídas. Quando pouca ou nenhuma insulina vem do pâncreas, o corpo não consegue absorver a glicose do sangue; as células começam a “passar fome” e o nível de glicose no sangue fica constantemente alto. A solução é injetar insulina subcutânea (embaixo da pele) para que possa ser absorvida pelo sangue. Ainda não é possível produzir uma forma de insulina que possa ser administrada oralmente já que a insulina é degradada, no estômago, em uma forma inativa.

Uma vez que o distúrbio se desenvolve, não existe maneira de “reviver” as células produtoras de insulina do pâncreas. O transporte de um pâncreas sadio ou, apenas, o transplante de células produtoras de insulina de um pâncreas sadio já foram tentados, mas ainda estão em estágio experimental. Portanto, a dieta correta e o tratamento com a insulina ainda são necessários por toda a vida de um diabético.

Não se sabe o que causa a destruição das células produtoras de insulina do pâncreas ou o porquê do Diabetes aparecer em certas pessoas ou em outras. Fatores hereditários parecem ter um papel importante, mas o distúrbio, praticamente, nunca é diretamente herdado. Os diabéticos, ou as pessoas com Diabetes na família, não devem ter restrições quanto a ter filhos.

Diabetes Tipo 2

Embora não se saiba o que causa o Diabetes Tipo2, sabe-se que neste caso o fator hereditário tem uma importância bem maior do que no Diabetes Tipo 1. Também existe uma conexão entre a obesidade e o Diabetes Tipo 2, embora a obesidade não leve, necessariamente, ao Diabetes. O Diabetes Tipo 2 é um distúrbio comum, afetando 5 – 10% da população.

Todos os diabéticos Tipo 2 produzem insulina quando diagnosticados e, a maioria, continuará produzindo insulina pelo resto de suas vidas. O principal motivo que faz com que os níveis de glicose no sangue permaneçam altos está na incapacidade das células musculares e adiposas usarem toda a insulina secretada pelo pâncreas. Assim, muito pouco da glicose presente no sangue é aproveitada por estas células. Esta ação reduzida da insulina é chamada de “resistência insulínica”.

Os sintomas do Diabetes Tipo 2 são menos pronunciados e esta é a razão para considerar este tipo se diabetes mais “brando” que o Tipo 1. O diabetes Tipo 2 deve ser levado a sério, embora seus sintomas possam permanecer desapercebidos por muito tempo, uma vez que pode por em sério risco a saúde do indivíduo.

Diagnosticando o Diabetes Tipo 1

Sintomas

Em um paciente diabético Tipo 1, não tratado, o metabolismo da glicose pelas células do corpo é reduzido e o excesso de glicose presente no sangue é eliminado pela urina. Esta condição produz muitos sintomas. Os mais frequentes são:

  • perda de peso;
  • fadiga;
  • poliúra (muita urina);
  • sede excessiva.

Uma pessoa com estes sintomas pronunciados pode ser facilmente diagnosticada como portadora do Diabetes Tipo 1. Os portadores do Diabetes Tipo 2 apresentam diversos níveis de gravidade e sintomas, podendo passar por um período (até de muitos anos) em que não se suspeitará do Diabetes.

Níveis de glicose no sangue

Para diagnosticar apropriadamente o Diabetes, o médico deve saber a quantidade exata de glicose presente no sangue do paciente. Esta quantidade de glicose é expressa em milimols por litro (mmol/l), referindo-se ao número de moléculas de açúcar por litro de sangue. Uma outra maneira de expressar este valor é em miligramas de açúcar por decilitro (mg/dl).

Em indivíduos não diabéticos, o nível normal de glicose no sangue é aproximadamente de 5 mmol/l (90 mg/dl). Logo após uma refeição este nível aumenta para, aproximadamente, 7 mmol/l (126 mg/dl). O nível raramente cai abaixo de 3,5 mmol/l (63 mg/dl). Em geral, não se encontra açúcar na urina se o nível de glicose no sangue for menor que 10 mmol/l (180 mg/dl).

A Importância do Tratamento

Os diabéticos que raramente monitoram seus níveis de glicose no sangue podem estar controlando muito mal o distúrbio sem se darem conta disso, porque os sintomas não são sempre óbvios. Porém, muitos diabéticos se sentem melhor quando monitoram o nível de glicose no sangue. Não é fácil definir exatamente qual é o nível ideal de glicose para todos os diabéticos. Naturalmente, o nível normal de glicose no sangue é o ideal, embora talvez seja muito difícil obtê-lo. Os números mostrados abaixo lhe darão uma idéia do nível de glicose no sangue a ser atingido, mas o seu médico poderá ter razões para estabelecer limites um pouco maiores.


 mmol/lmg/dl
Em jejum e antes das refeições7,0126
Uma hora depois de uma refeição10,0180
Duas horas depois de uma refeição8,0144
Antes de dormir (mínimo)6,0108

Existem indicações fortes de que um bom controle da glicose no sangue retardará ou prevenirá o desenvolvimento das posteriores “complicações do Diabetes”. Estas complicações, que podem levar anos para aparecer, incluem:

  • aumento dos riscos de um ataque cardíaco;
  • circulação sangüínea deficiente e a perda de sensilbilidade nas pernas e pés;
  • problemas na visão (retinopatia e nefropatia) e doenças renais.

Os diabéticos não precisam, necessariamente, apresentar todas estas complicações e alguns jamais as experimentarão. Porém, não é possível predizer quem as apresentará ou não.

O Tratamento do Diabetes Tipo 1

Em um indivíduo não diabético, a glicose e a insulina, automaticamente, trabalham juntas. Assim, o paciente diabético Tipo 1 deve aprender, com a experiência, como combinar quantidades de alimentos que ingere com a quantidade de insulina que administra. A melhor maneira de fazer esta combinação é medindo o nível de glicose no sangue em diferentes horas do dia, com orientação do médico.

Dieta

Os alimentos podem, a grosso modo, ser divididos em duas categorias: os que contêm açúcares “rápidos” (carboidratos de ação rápida) e os que contêm açúcares “lentos” (carboidratos de ação lenta). Os alimentos com açúcares “rápidos” contêm açúcar refinado e incluem geléias, doces, balas, frutas, sucos de frutas e leite.

Estes açúcares “rápidos” produzem altos níveis de glicose no sangue (dependendo da quantidade consumida), porque o açúcar chega á corrente sangüínea em um curto período de tempo. Portanto, é melhor combiná-los com açúcares “lentos”. Estes são encontrados em alimentos como as batatas, vegetais e arroz. Os açúcares “lentos” são mais seguros para o diabético porque eles chegam à corrente sangüínea mais lentamente e dão ao corpo a chance de absorvê-los antes que se “acumulem” no sangue. As fibras dos alimentos retardam a absorção de açúcares.

Você pode também reservar o consumo de açúcares “rápidos” para os períodos em que o seu controle mostrar que o seu nível de glicose no sangue está muito baixo. Se o seu nível de glicose no sangue estiver muito baixo, você sentirá os efeitos e deverá consumir açúcares “rápidos” para corrigir este estado.

Aqui estão algumas regras gerais que devem ser lembradas:

  • coma de 4 a 6 pequenas refeições e lanches por dia;
  • mantenha horários rígidos para as refeições – não “pule” refeições;
  • não coma além da conta; coma apenas as quantidades recomendadas pelo seu médico, nutricionista e/ou educador em Diabetes;
  • coma pães de fibras ou integral – evite pão branco;
  • coma verduras e legumes diariamente;
  • evite gorduras, açúcares e o álcool.

Exercícios

Os exercícios aumentam a sensiblidade do corpo á insulina e, portanto, tendem a diminuir o nível de glicose no sangue. Para o diabético, qualquer tipo de atividade física (trabalho em casa, caminhar, correr) deve ser considerado como exercício. Exercícios regulares e programados são melhores porque impactos súbitos, de exercícios mais intensos, podem trazer problemas para o controle da glicose no sangue.

Se você pratica esportes, pode continuar a fazê-los com toda a segurança, desde que o seu Diabetes esteja razoavelmente bem controlado e que você tome as precauções necessárias para evitar níveis extremamente baixos de glicose no sangue. Durante os exercícios que não façam parte da sua rotina diária, especialmente exercícios pesados, você provavelmente necessitará de um lanche prévio ou diminuir a dose de insulina injetada, sempre com a orientação do seu médico.

O Tratamento com Insulina

A insulina só pode ser administrada por injeção, porque ela é destruída no estômago se administrada oralmente. Embora a insulina administrada subcutaneamente seja tão boa quanto a insulina produzida pelo pâncreas, ela é mais difícil de ser regulada. O pâncreas normal sente o aumento da glicose no sangue depois de uma refeição e, imediatamente, ajusta o suprimento de insulina. A insulina injetada, porém, é absorvida pelo sangue independente das quantidades de glicose presentes. Os diabéticos devem aprender como ajustar as refeições e administrações de insulina, para evitar muita glicose no sangue (hiperglicemia) e pouca glicose no sangue (hipoglicemia).

Existem vários tipos de preparados de insulina que serão melhor explicados nas páginas seguintes. O seu médico vai lhe ajudar a decidir pelo preparado que lhe é mais indicado ( para o controle da glicose no seu sangue ) e a frequência com que ele deve ser administrado; freqüentemente são necessárias mais de uma aplicação diária. Existem alguns aparelhos tipo “caneta” que fazem a administração de insulina ser mais fácil e conveniente.

Testes para estabelecer níveis de glicose no sangue e na urina

A maioria dos diabéticos visita o médico duas ou três vezes por ano, mas os níveis de glicose no sangue variam muitas vezes por dia. Assim, você é a melhor pessoa para decidir sobre a necessidade ou não de pequenos ajustes no seu tratamento diário com a ajuda de testes de sangue e urina. Você deve manter um registro destes testes para facilitar o trabalho de seu médico.

A presença de glicose na urina é um meio indireto de testar o excesso de glicose presente no sangue. Porém, ele não lhe dirá nada sobre o nível exato deste excesso de açúcar ou se o nível de açúcar está muito baixo. A maneira mais comum de testar a glicosúria ( presença de açúcar na urina ) é utilizar uma fita reagente específica. A fita muda de cor para indicar a presença do açúcar. Geralmente, esse teste é feito duas vezes por dia, de acordo com as necessidades que seu médico detectar.

Detectar o estabelecimento do nível de glicose, através de uma amostra de sangue, lhe dá uma medida mais precisa, mas requer que você faça uma picada (geralmente no dedo) para fornecer uma gota de sangue. Como no teste de urina, existem fitas que mudam de cor na presença de sangue e indicam o nível de glicose. Existem, também, medidores que podem “ler” a fita e dar uma medição precisa. Os testes de glicose através de uma amostra de sangue devem ser feitos:

  • por orientação de seu médico ou de acordo com suas necessidades;
  • diariamente antes de dormir;
  • antes de decisões sobre refeições, exercícios, etc.

Seria ideal um perfil glicêmico periodicamente. Em adição, você deve verificar o seu perfil de 24 horas, duas vezes, em cada período de três semanas. Isto é feito medindo-se o nível de glicose no sangue 4 – 7 vezes em um período de 24 horas. Os laboratórios podem fazer fazer um exame chamado hemaglobina glicolisada, ou HbA 1, que indicará os níveis de glicose no seu sangue durante os últimos 120 dias.

Testes para Cetonas

As cetonas são produzidas quando o corpo começa a degradar o tecido adiposo numa tentativa de alimentar as células “famintas”. se o Diabetes não é bem controlado, o seu corpo pode produzir quantidades excessivas de cetonas que podem causar uma condição grave conhecida como cetoacidose.

Embora esta condição se desenvolva vagarosamente, você deve estar preparado para preveni-la, reduzindo seu nível de glicose no sangue quando o seu teste regular de urina ou sangue mostrar este nível irregularmente alto.

Na dúvida, ou quando aconselhado pelo seu médico, você pode usar fitas disponíveis para testes de cetonas na urina. Sempre faça testes de cetona quando tiver febre, diarréia, se estiver doente ou estressado.

Sobre a Insulina

Os diferentes tipos de preparados de insulina são distinguidos pela velocidade com que a insulina injetada é absorvida do tecido subcutâneo pela corrente sangüínea (início da ação) e pelo tempo que o organismo leva para absorver toda a insulina injetada (duração da ação).

Insulina de Ação Rápida

Também chamada insulina regular, simples ou cristalina. Este tipo é uma insulina de aspecto límpido e transparente, que tem um início de ação rápida e uma duração curta. Insulinas de ação rápida, atingem a corrente sangüínea e começam a baixar o nível de glicose no sangue em, aproximadamente, meia hora depois de sua administração. Mas, como os nutrientes dos alimentos são absorvidos muito mais rapidamente do intestino pela corrente sangüínea, a insulina pode ser injetada meia hora antes da refeição.

Insulina de Ação Intermediária

Esta insulina é obtida pela adição de uma substância que retarda a absorção da insulina. A combinação de insulina e de uma substância retardadora, geralmente, resulta na formação de cristais que dão ao líquido uma aparência turva.

Os cristais de insulina devem ser agitados (misturados) suave e uniformemente no líquido antes de cada injeção. Nas insulinas de ação intermediária, as primeiras moléculas de insulina levam aproximadamente 1 hora e meia para alcançarem a corrente sangüínea. A maior quantidade de moléculas atinge a corrente sangüínea entre a 4ª e a 12ª hora depois da administração e, aproximadamente, depois de 24 horas a dose é totalmente absorvida.

Insulina Ultralenta (U) de Origem Humana
Início de ação: 4 horas
Pico máximo de ação: 8 – 24 horas
Tempo máximo de ação: 28 horas

Cuidados com o Diabetes

Hipoglicemia

Muitos diabéticos experimentaram, ocasionalmente, alguma forma de reação hipoglicêmica quando seus níveis de glicose no sangue caem muito. Pode ocorrer a qualquer momento. Frequentemente, esta reação ocorre antes de uma refeição ou depois de exercícios e pode até mesmo ocorrer nas 10 horas seguintes aos exercícios (por exemplo). Os sintomas variam de pessoa a pessoa, mas os primeiros sinais típicos são:

  • suor em excesso, palidez;
  • tremor, cefaléia.

Outros sintomas incluem:

  • desmaio, taquicardia;
  • frio;
  • irritabilidade, desorientação;
  • fome, dor abdominal;
  • cansaço.

Dor de cabeça e visão turva são outros sintomas possíveis. Como é mais fácil para amigos, parentes e colegas perceberem estes sintomas, antes que você mesmo note, informe-se sobre este possível estado – incluindo os sintomas para que eles possam lhe ajudar quando necessário.

É uma boa idéia carregar, sempre, tabletes de glicose e, tão logo os primeiros sintomas se manifestem, comer o correspondente a 10 – 15 gramas de açúcar. Se os sintomas não desaparecerem em 10 minutos, coma mais 15 – 20 gramas de açúcar e, se possível, faça uma avaliação do seu nível de glicose no sangue. Depois de ingerir este açúcar rápido, coma algum tipo de carboidrato “lento” – por exemplo, um pedaço de pão. Se você tiver estes sintomas e não imgerir os tabletes de açúcar (ou alguma fonte similar de açúcar), você poderá perder a consciência.

No geral, existe muito pouco risco na hipoglicemia. Mesmo que você fique inconsciente, o seu corpo mobilizará alguns hormônios para ajudar o seu fígado a liberar glicose na corrente sangüínea. Em casos graves de hipoglicemia, porém, pode ser que se tenha de chamar um médico, quelhe dará uma injeção de glucagon “glucagen”, um destes hormônios que ajudam o fígado a liberar glicose, ou administrará uma solução de glicose em seu sangue.

Diabetes e Doenças

Durante qualquer doença, especialmente as acompanhadas de febre, o seu corpo reage produzindo hormônios que neutralizam os efeitos da insulina e, assim, elevam o nível de glicose no seu sangue. Por isso, quando você estiver doente ou sob muita pressão, pode precisar de mais 25 – 50% de insulina que o normal, mesmo se estiver comendo menos que o usual.

Se você não receber a quantidade apropriada de insulina durante uma doença, seu corpo formará uma quantidade excessiva de cetonas, chamada “acetona”, que é detectada na urina ou pelo hálito (cheiro de fruta, maçã ou acetona).

Se este estado continuar, os sintomas serão como se você não estivesse recebendo nenhum tratamento; grandes quantidades de urina, sede e perda de peso. Ainda, um constante nível alto de glicose no sangue poderá produzir alguns dos sintomas que, originalmente, começaram o processo (como perda de apetite, náuseas e vômitos). Se você apresentar estes sintomas, procure o seu médico urgentemente. Fique atento para o seu nível de glicose no sangue e lembre-se de fazer o teste para cetonas, enquanto aguarda tratamento do seu médico.

Diabetes e Gravidez

As mulheres com Diabetes podem ter uma gestação normal e dar a luz a crianças sadias, desde que tomem certas precauções.

Quanto mais o metabolismo da mãe diabética desviar-se do normal durante a gestação, maior será o risco para o desenvolvimento do bebê.

Isto porque o bebê e a mãe dividem o mesmo suprimento de sangue e os níveis de glicose de um serão idênticos aos níveis de glicose do outro. Enquanto um adulto pode tolerar níveis periodicamente altos de açúcar no sangue, estes níveis podem representar uma séria ameaça ao desenvolvimento do bebê. Um bom controle, portanto, é essencial mesmo antes da concepção. Recomenda-se planejar a gravidez. As primeiras 7 – 8 semanas depois da concepção são particularmente importantes, porque neste período vários órgãos essenciais do bebê estão se formando.

A paciente diabética, tratada com insulina, deve esperar uma mudança na sua necessidade de insulina durante a gravidez. Possivelmente, haverá uma necessidade um pouco menor de insulina no começo da gravidez e uma necessidade maior com o decorrer do tempo. Depois do nascimento, esta quantidade de insulina voltará aos níveis usuais.

As mulheres com Diabetes podem amamentar, desde que tomem precauções contra hipoglicemia, reduzindo a dose de insulina ou ingerindo mais alimentos, especialmente carboidratos.

A gravidez também aumenta a necessidade de outras substâncias como cálcio, ferro e vitaminas.

Outras Considerações

A melhor maneira de ser ter uma boa saúde é controlando o nível de glicose do seu sangue. Porém, diabéticas têm uma tendência maior para desenvolverem problemas circulatórios, especialmente nas pernas e nos pés.

A estimulação regular através de exercícios – andar simplesmente já é suficiente – pode ajudar a prevenir estes problemas. Em um diabético, mesmo pequenas lesões no pé levam mais tempo para cicatrizar e requerem um cuidado maior. Sapatos confortáveis, pés inspecionados e cuidados com frequência são a chave para a prevenção de problemas. Use um espelho para inspencionar todas as partes de seus pés e lembre que lesões pequenas e novas no pé são indolores e podem ficar “escondidas” por um bom tempo, a menos que você seja muito cuidadoso.

As pessoas que já têm o Diabetes por muitos anos também sofrem um risco maior de disfunções renais. Existem fortes indicações de que um bom controle do nível de glicose no sangue reduz este risco; mas pressão sangüínea é importante. Monitore sua pressão sangüínea regularmente. Se estiver muito alta, o seu médico lhe dirá como reduzi-la. Os exames feitos pelo seu médico devem incluir fundo de olhos, pés e nível de colesterol.

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