Eflúvio Telógeno: entenda as causas da queda de cabelo e como tratar

A queda de cabelos é uma das queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos e pode ter diversas origens. Entre elas, o eflúvio telógeno é uma condição frequente, caracterizada pela perda difusa de fios em diferentes regiões do couro cabeludo.

Embora muitas vezes seja confundido com calvície, o eflúvio telógeno tem causas, evolução e tratamento diferentes, e pode ser reversível quando corretamente diagnosticado.

Na Clínica Derma Line, nossos especialistas avaliam cada paciente de forma individualizada para identificar a origem da queda capilar e indicar o melhor tratamento.

O que é Eflúvio Telógeno?

O eflúvio telógeno é uma condição caracterizada pelo aumento da queda de cabelos devido a uma alteração no ciclo capilar. Normalmente, os fios passam por três fases:

  1. Anágena – fase de crescimento (dura de 2 a 6 anos).

  2. Catágena – fase de transição, quando o fio para de crescer.

  3. Telógena – fase de repouso, quando o fio cai para dar lugar a um novo.

No eflúvio telógeno, há um aumento do número de fios que entram na fase telógena ao mesmo tempo, resultando em queda acentuada.

 

 

Causas do Eflúvio Telógeno

Diversos fatores podem desencadear o eflúvio telógeno, entre eles:

  • Estresse físico ou emocional (cirurgias, traumas, ansiedade, depressão).

  • Alterações hormonais, como pós-parto, menopausa ou disfunções da tireoide.

  • Deficiências nutricionais, como falta de ferro, zinco, vitamina D e proteínas.

  • Doenças infecciosas (ex.: COVID-19, gripes e viroses).

  • Uso de medicamentos, como antidepressivos, anticoagulantes e retinoides.

  • Dieta restritiva ou emagrecimento rápido.

  • Exposição a processos químicos agressivos nos cabelos.

Sintomas do Eflúvio Telógeno

Os sinais mais comuns incluem:

  • Queda acentuada de fios, principalmente durante a lavagem ou ao pentear o cabelo.

  • Redução do volume capilar de forma difusa (sem áreas específicas de falha).

  • Cabelo mais ralo e fino ao longo dos meses.

  • Couro cabeludo visível em determinadas regiões, mas sem áreas de calvície bem definidas.

Diferente da alopecia androgenética (calvície), o eflúvio telógeno não apresenta rarefação localizada e pode ser reversível.

 

 

Diagnóstico do Eflúvio Telógeno

O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista, que irá avaliar o histórico clínico, sintomas e possíveis gatilhos recentes. Os principais métodos de investigação incluem:

  • Exame físico do couro cabeludo;

  • Teste de tração capilar, que verifica a quantidade de fios soltos facilmente;

  • Exames laboratoriais, para identificar deficiências nutricionais ou alterações hormonais;

  • Em alguns casos, pode ser solicitada tricoscopia (avaliação com dermatoscópio).

O diagnóstico precoce é essencial para evitar agravamento do quadro e acelerar a recuperação capilar.

Tratamento do Eflúvio Telógeno

O tratamento do eflúvio telógeno depende da causa identificada. Entre as principais medidas estão:

  • Correção de deficiências nutricionais, com reposição de vitaminas e minerais.

  • Controle de doenças associadas, como distúrbios da tireoide.

  • Tratamento do estresse e ansiedade, quando identificados como gatilho.

  • Uso de loções capilares e medicamentos tópicos que estimulam o crescimento dos fios.

  • Suplementação oral, conforme orientação médica.

  • Terapias dermatológicas, como microagulhamento, LED capilar e intradermoterapia.

Em muitos casos, o cabelo volta a crescer naturalmente após alguns meses, desde que o fator desencadeante seja tratado.

Curiosidades sobre o Eflúvio Telógeno

  • O eflúvio telógeno pode surgir de 2 a 3 meses após o evento desencadeante, como estresse ou infecção.

  • É comum em mulheres no pós-parto, devido às alterações hormonais.

  • Não leva à calvície permanente, mas pode causar grande impacto emocional.

  • Diferente da alopecia, o couro cabeludo não apresenta inflamação ou descamação.

  • O cabelo costuma se recuperar em até 6 a 12 meses, dependendo do tratamento.

 

 

10 Perguntas e Respostas sobre o Eflúvio Telógeno

1. O que é eflúvio telógeno?
É uma condição de queda capilar difusa causada pelo aumento dos fios que entram na fase de repouso (telógena).

2. O eflúvio telógeno é igual à calvície?
Não. Diferente da calvície, o eflúvio telógeno não é progressivo e costuma ser reversível.

3. Quanto tempo dura o eflúvio telógeno?
Pode durar de 3 a 6 meses, mas em alguns casos se prolonga até 12 meses.

4. O eflúvio telógeno pode voltar?
Sim, pode recidivar caso o paciente seja novamente exposto ao fator desencadeante.

5. O estresse causa queda de cabelo?
Sim. O estresse físico e emocional é uma das principais causas do eflúvio telógeno.

6. Pós-COVID pode causar eflúvio telógeno?
Sim. Muitos pacientes relatam queda capilar significativa após infecções virais, como a COVID-19.

7. O eflúvio telógeno deixa cicatrizes no couro cabeludo?
Não. É uma condição não cicatricial, ou seja, não destrói os folículos capilares.

8. Como diferenciar eflúvio telógeno de alopecia androgenética?
O eflúvio telógeno causa queda difusa, enquanto a alopecia androgenética apresenta rarefação localizada (entradas e topo da cabeça).

9. Existe prevenção para o eflúvio telógeno?
Não é totalmente prevenível, mas uma boa alimentação, manejo do estresse e acompanhamento médico ajudam a reduzir os riscos.

10. Qual o tratamento mais indicado?
Depende da causa, mas pode incluir suplementação nutricional, loções estimulantes, medicamentos e terapias capilares.

 

O eflúvio telógeno é uma condição comum que provoca queda de cabelos de forma difusa e repentina. Embora muitas vezes seja confundido com a calvície, trata-se de um problema geralmente reversível, desde que corretamente diagnosticado e tratado.

Na Clínica Derma Line, oferecemos acompanhamento completo para identificar as causas da queda capilar e indicar os tratamentos mais adequados, ajudando o paciente a recuperar não apenas os cabelos, mas também a autoestima e a qualidade de vida.

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