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A queda de cabelos é uma das queixas mais comuns nos consultórios dermatológicos e pode ter diversas origens. Entre elas, o eflúvio telógeno é uma condição frequente, caracterizada pela perda difusa de fios em diferentes regiões do couro cabeludo.
Embora muitas vezes seja confundido com calvície, o eflúvio telógeno tem causas, evolução e tratamento diferentes, e pode ser reversível quando corretamente diagnosticado.
Na Clínica Derma Line, nossos especialistas avaliam cada paciente de forma individualizada para identificar a origem da queda capilar e indicar o melhor tratamento.
O eflúvio telógeno é uma condição caracterizada pelo aumento da queda de cabelos devido a uma alteração no ciclo capilar. Normalmente, os fios passam por três fases:
Anágena – fase de crescimento (dura de 2 a 6 anos).
Catágena – fase de transição, quando o fio para de crescer.
Telógena – fase de repouso, quando o fio cai para dar lugar a um novo.
No eflúvio telógeno, há um aumento do número de fios que entram na fase telógena ao mesmo tempo, resultando em queda acentuada.
Diversos fatores podem desencadear o eflúvio telógeno, entre eles:
Estresse físico ou emocional (cirurgias, traumas, ansiedade, depressão).
Alterações hormonais, como pós-parto, menopausa ou disfunções da tireoide.
Deficiências nutricionais, como falta de ferro, zinco, vitamina D e proteínas.
Doenças infecciosas (ex.: COVID-19, gripes e viroses).
Uso de medicamentos, como antidepressivos, anticoagulantes e retinoides.
Dieta restritiva ou emagrecimento rápido.
Exposição a processos químicos agressivos nos cabelos.
Os sinais mais comuns incluem:
Queda acentuada de fios, principalmente durante a lavagem ou ao pentear o cabelo.
Redução do volume capilar de forma difusa (sem áreas específicas de falha).
Cabelo mais ralo e fino ao longo dos meses.
Couro cabeludo visível em determinadas regiões, mas sem áreas de calvície bem definidas.
Diferente da alopecia androgenética (calvície), o eflúvio telógeno não apresenta rarefação localizada e pode ser reversível.
O diagnóstico deve ser feito por um dermatologista, que irá avaliar o histórico clínico, sintomas e possíveis gatilhos recentes. Os principais métodos de investigação incluem:
Exame físico do couro cabeludo;
Teste de tração capilar, que verifica a quantidade de fios soltos facilmente;
Exames laboratoriais, para identificar deficiências nutricionais ou alterações hormonais;
Em alguns casos, pode ser solicitada tricoscopia (avaliação com dermatoscópio).
O diagnóstico precoce é essencial para evitar agravamento do quadro e acelerar a recuperação capilar.
O tratamento do eflúvio telógeno depende da causa identificada. Entre as principais medidas estão:
Correção de deficiências nutricionais, com reposição de vitaminas e minerais.
Controle de doenças associadas, como distúrbios da tireoide.
Tratamento do estresse e ansiedade, quando identificados como gatilho.
Uso de loções capilares e medicamentos tópicos que estimulam o crescimento dos fios.
Suplementação oral, conforme orientação médica.
Terapias dermatológicas, como microagulhamento, LED capilar e intradermoterapia.
Em muitos casos, o cabelo volta a crescer naturalmente após alguns meses, desde que o fator desencadeante seja tratado.
O eflúvio telógeno pode surgir de 2 a 3 meses após o evento desencadeante, como estresse ou infecção.
É comum em mulheres no pós-parto, devido às alterações hormonais.
Não leva à calvície permanente, mas pode causar grande impacto emocional.
Diferente da alopecia, o couro cabeludo não apresenta inflamação ou descamação.
O cabelo costuma se recuperar em até 6 a 12 meses, dependendo do tratamento.
1. O que é eflúvio telógeno?
É uma condição de queda capilar difusa causada pelo aumento dos fios que entram na fase de repouso (telógena).
2. O eflúvio telógeno é igual à calvície?
Não. Diferente da calvície, o eflúvio telógeno não é progressivo e costuma ser reversível.
3. Quanto tempo dura o eflúvio telógeno?
Pode durar de 3 a 6 meses, mas em alguns casos se prolonga até 12 meses.
4. O eflúvio telógeno pode voltar?
Sim, pode recidivar caso o paciente seja novamente exposto ao fator desencadeante.
5. O estresse causa queda de cabelo?
Sim. O estresse físico e emocional é uma das principais causas do eflúvio telógeno.
6. Pós-COVID pode causar eflúvio telógeno?
Sim. Muitos pacientes relatam queda capilar significativa após infecções virais, como a COVID-19.
7. O eflúvio telógeno deixa cicatrizes no couro cabeludo?
Não. É uma condição não cicatricial, ou seja, não destrói os folículos capilares.
8. Como diferenciar eflúvio telógeno de alopecia androgenética?
O eflúvio telógeno causa queda difusa, enquanto a alopecia androgenética apresenta rarefação localizada (entradas e topo da cabeça).
9. Existe prevenção para o eflúvio telógeno?
Não é totalmente prevenível, mas uma boa alimentação, manejo do estresse e acompanhamento médico ajudam a reduzir os riscos.
10. Qual o tratamento mais indicado?
Depende da causa, mas pode incluir suplementação nutricional, loções estimulantes, medicamentos e terapias capilares.
O eflúvio telógeno é uma condição comum que provoca queda de cabelos de forma difusa e repentina. Embora muitas vezes seja confundido com a calvície, trata-se de um problema geralmente reversível, desde que corretamente diagnosticado e tratado.
Na Clínica Derma Line, oferecemos acompanhamento completo para identificar as causas da queda capilar e indicar os tratamentos mais adequados, ajudando o paciente a recuperar não apenas os cabelos, mas também a autoestima e a qualidade de vida.